INFORMATIVO

31/08/2020 Algumas perguntas-chave para quem vai fazer uma embolização

1 – Meu médico tem o título de especialista em Radiologia Intervencionista? 
Acredite, esse é o ponto crucial que você definitivamente precisa saber antes de fazer um procedimento de embolização. O título de especialista em Radiologia Intervencionista garante que o profissional da área médica está 100% apto a levar essa técnica à frente com total segurança, conhecimento e precisão. 

Se o profissional da área médica não possuir o título de Radiologista Intervencionista pode não estar corretamente habilitado a fazer esse procedimento, o que configura um dos principais riscos. Imagina realizar um parto com alguém que não é obstetra? Ter uma fratura fixada por um médico que não é ortopedista? É exatamente o que ocorre quando você realiza embolização com alguém que não é Radiologista Intervencionista! Então, cuidado!  

2- A embolização é indicada para o meu tipo de problema? 
Às vezes, achamos que a técnica mais nova ou a mais cara é sempre a melhor. Outras vezes, achamos que o que tem sido realizado há anos para tratar alguma doença é melhor do que a nova técnica, que por vezes pode ser chamada de “experimental” por desavisados. Essas duas afirmações nem sempre estão corretas.

Sempre que uma embolização for cogitada para o início ou sequência de um tratamento, é preciso consultar um especialista para saber se o seu problema de saúde pode ser tratado deste modo e se essa será a melhor opção para o seu caso. O Radiologista Intervencionista é o especialista que realiza a embolização e também é a melhor pessoa para dizer se ela está ou não está indicado para o seu caso.

Em geral, essas intervenções minimamente invasivas podem ser indicadas para tratamento de aneurismas viscerais e cerebrais, hemangiomas, fístulas e outras malformações arteriovenosas (MAVs), alterações placentárias, tumores vasculares e miomas, hemorragias gastrointestinais, entre outros.

Sobretudo, lembre-se! Somente um Radiologista Intervencionista poderá lhe garantir com segurança se o seu problema de saúde poderá ser tratado por meio de uma embolização.  

3 – Quais os riscos reais de uma embolização? 

Tendo em vista se tratar de um procedimento minimamente invasivo, sem dúvida, o principal risco é a embolização atingir órgãos que não são os alvos da ação, ou seja, as partículas ou outras substâncias aplicadas podem acidentalmente se dirigir para os vasos normais, destruindo o tecido saudável ou restringindo o fornecimento de sangue em um determinado órgão.  

Em casos bastante raros, o paciente pode apresentar hemorragia, o que significa que ele poderá precisar de transfusões de sangue.      

Outros efeitos secundários ou riscos menos graves incluem sangramento, hematomas e infecção no local da punção.  

Mas, é sempre bom lembrar que no caso da embolização uterina, por exemplo, já foram relatados mais de 25 mil procedimentos e os dados demonstram que se trata de um procedimento extremamente seguro. A incidência geral de complicações que exigem uma terapia mais agressiva variam entre 1% e 2% dos casos, apenas.  Em cirurgias convencionais, esses números chegam a quase 10%. 

Frente aos riscos apresentados, estão mais motivos para confiar apenas em Radiologistas Intervencionistas para realizar sua embolização!

4 – Em quanto tempo posso voltar às atividades normais? 
O retorno às atividades normais do dia a dia costuma ser rápido. O tempo de internação, por exemplo, costuma variar entre 24h e 48h. Ausência de cicatriz, pequenas incisões na pele e menor trauma justificam essa rapidez.

Fonte: http://www.sobrice.org.br/sobrice-news/embolizacao-quais-os-riscos

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