INFORMATIVO
12/11/2019 Recuperação pós embolização de Miomas Uterinos
A recuperação, em geral, costuma ser rápida e tranquila, sobretudo se comparada ao pós operatório das outras duas técnicas cirúrgicas validadas no Brasil para tratamento de mioma, a miomectomia e histerectomia.
Alia-se o aspecto minimamente invasivo da embolização de miomas, sem cortes ou cicatrizes, permitindo uma melhor recuperação, em menor intervalo de tempo, possibilitando que a paciente retorne mais rapidamente às suas atividades cotidianas.
A internação hospitalar habitualmente é por apenas 01 dia.
Os primeiros 3 a 5 dias de pós operatório são mais incômodos, marcados principalmente por dor (cólica) no baixo ventre, relacionada à isquemia dos miomas.
A intensidade da dor é variável e encontra-se relacionada a alguns fatores, a exemplo da sensibilidade individual (algumas pessoas são muito mais sensíveis à dor, outras são mais resistentes) e extensão da embolização, aspecto que, por sua vez, encontra-se relacionado ao volume uterino, quantidade e dimensões dos miomas.
É importante destacar que existem inúmeras estratégias para minimizar ou mesmo sanar a dor, seja no período intra-hospitalar ou em domicílio.
Durante a internação hospitalar, podemos utilizar algumas opções para alívio da dor, a exemplo de realização de bloqueio anestésico (a famosa “raqui anestesia”), implante de cateter peridural (também é nas costas, parecido com a “raqui”) para administração de medicamentos, utilização de adesivo transdérmico de fentanil (potente analgésico) ou utilização de uma bomba com morfina chamada PCA (patient controlled analgesia), na qual é programada uma dose da medicação para infusão contínua e programada uma dose de “resgate”, que é acionada pelo próprio paciente através de um botão, caso a intensidade da dor esteja forte.
Em domicílio, também há uma ampla gama de medicações para alívio da dor, desde mais fracos, como a Dipirona, passando por medicamentos de potência analgésica intermediária, como antiinflamatorios não esteroides, até medicamentos com maior potência analgésica, como os opióides.
Independentemente da intensidade, a dor costuma ser autolimitada e perdura, em média, não mais do que os primeiros 3 a 5 dias de pós operatório. Passado este período, em geral, não há nenhum aspecto que faça lembrar que a paciente realizou uma cirurgia há apenas alguns poucos dias.
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