INFORMATIVO
01/09/2019 Como manter a saúde do seu coração
Saiba como cuidar de seu coração e prevenir doenças a partir de 10 dicas.
1. Manter o peso ideal. Isso significa ter um IMC (índice de massa corpórea, número obtido por meio da divisão do peso pela altura ao quadrado) entre 18,5 e 25. Com um índice maior do que 25, a pessoa é considerada com excesso de peso e, acima de 30, obesa. A obesidade, que hoje atinge 13% da população brasileira, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Além de controlar o ganho de peso em geral, deve ser observado especialmente o aumento da gordura abdominal, associado ao aumento de triglicérides, HDL (o “bom” colesterol) baixo, e um risco ainda maior de diabetes e hipertensão.
2. Comer com qualidade e em pouca quantidade. Reduzir o consumo de gorduras trans e de origem animal, moderar no açúcar e nos carboidratos simples, aumentar a ingestão de fibras -principalmente as solúveis, que diminuem a absorção de açúcares e o nível de colesterol “ruim” no organismo. Além disso, a menor ingestão de calorias totais (não importa a fonte) não só evita o excesso de peso como também está associada ao aumento da expectativa de vida.
3. Controlar o consumo de sal. Estima-se que entre 15% e 20% da população é sensível ao sal, apresentando maior risco de ter hipertensão -conhecida como “doença silenciosa”, porque pode se desenvolver por anos sem que o indivíduo perceba os sintomas- que é um importante fator de risco de infartos. No Brasil, média de consumo de sódio total (incluindo sal de cozinha e alimentos industrializados) é de 12 gramas diárias, o dobro da quantidade recomendada pelos médicos para pessoas saudáveis e três vezes a quantia preconizada para quem tem hipertensão grave ou complicações cardiovasculares.
4. Praticar atividades físicas. Além de controlar o ganho de peso, a atividade física de intensidade de leve a moderada, praticada de três a cinco vezes por semana por, no mínimo, 30 minutos, melhora a pressão arterial, diminui a sensibilidade à insulina e o risco de formação de tromboses e “economiza” o coração, modelando-o para trabalhar mais devagar e de forma mais ritmada. Os mais recomendados são os exercícios dinâmicos (aeróbicos) como caminhada, ciclismo e natação.
5. Largar o cigarro e, na medida do possível, ficar longe de ambientes de fumantes. O cigarro aumenta o risco de trombose e é um fator desencadeador de infarto e AVC (acidente vascular cerebral). O fumante passivo também está exposto a esses riscos, evidentemente em menor grau. Superadas as dificuldades de parar de fumar, os benefícios surgem rapidamente: os riscos cardiovasculares atribuídos ao cigarro diminuem em 50% seis meses após o abandono do vício e são zerados após cinco anos sem fumar.
6. Checar, periodicamente, a pressão arterial. Segundo estudos feitos nos Estados Unidos, quase 1/3 dos hipertensos não sabe que tem a doença. A pressão deve ser medida desde a primeira infância, durante as consultas de rotina no pediatra. A partir dos 40 anos, recomenda-se a medição de pressão duas vezes por ano, pelo menos; depois dos 65 anos, ela deve ser medida a cada três meses. Estima-se que 90% das pessoas com mais de 55 anos desenvolvam algum grau de hipertensão.
7. Checar, em exames laboratoriais, os níveis de colesterol total, LDL, HDL, triglicérides e glicemia. O mais comum é que, em pessoas saudáveis e sem fatores de risco, esses exames comecem a ser feitos periodicamente a partir dos 40 anos. Se não houver alteração ou outros fatores de risco, o exame deve ser refeito a cada cinco anos. Mas a tendência, segundo as orientações mais recentes das sociedades médicas, é começar a medir o colesterol mais cedo – uma primeira medição pode ser feita aos dez anos, principalmente em crianças com tendência à obesidade.
8. Administrar o estresse. Esse é mais do que causa imediata, um gatilho para o desencadeamento de doenças cardiovasculares. Em situações estressantes, o organismo reage aumentando a freqüência cardíaca e a quantidade de açúcar no sangue, entre outras coisas. Se há predisposição para distúrbios cardiovasculares ou diabetes, por exemplo, essas situações podem propiciar o surgimento da doença.
9. Procurar tratamento médico quando há fatores de risco ou doença já estabelecidos, como colesterol alto, hipertensão e diabetes. A adoção de bons hábitos alimentares e de vida torna-se ainda mais importante nesses casos, mas não costuma ser o suficiente para melhorar o problema. São indispensáveis o tratamento e o acompanhamento médico feito de forma regular e, em longo prazo e a aderência do paciente à terapia prescrita.
10. Amar e ser amado, dar risada, sair da rotina, ser feliz. Tudo o que é bom para a saúde da mente interfere diretamente na saúde do coração. Aprender a viver com menos ansiedade, tristeza ou mau humor pode evitar e adiar o aparecimento de doenças e, quando elas já estão instaladas, facilitar o seu controle.
Fonte: www.uol.com.br